SELVALA, CORAÇÃO DAS MATAS
Antiga amiga de Brago, Selvala tentou liberá-lo da agonia de sua existência física – mas ao invés disso transformou-o em um fantasma que servia de fantoche político para seus conselheiros Custodiantes. Aprisionada por seu crime, ela foi liberta pelo guardião Grenzo em troca do assassinato do artífice Muzzio – mas ela conseguiu escapar e fugir para o exílio. Recentemente, Selvala retornou, consumida pelo ultraje de que suas ações levaram à escravidão de bestas selvagens em Paliano, cujo trabalho substituiu as criações engrenadas de Muzzio.
Juntamente a seu amigo íntimo, o jovem e ambicioso conde Brago, ela ascendeu à classe dominante de Fiora. Ela era amada pelo povo, tinha os dedos em todas as comunidades e enclaves. Ela lutou pelos direitos dos imigrantes e convenceu muitos da velha nobreza titânica a desistir de privilégios que oprimiam o público, antes que o público se levantasse para se desfazer deles. Com Brago, ela elaborou a Carta. Posteriormente, Selvala começou a explorar a selva das terras baixas, trazendo plantas e animais únicos para Paliano, afirmando que preferia o mundo natural ao mecânico das criaturas artefatos do artífice Muzzio, que apenas imitavam a natureza.
No entanto, apenas três anos depois de ascender ao trono, o rei Brago foi diagnosticado com uma doença hereditária e incurável. O sacerdócio – ou Custodi – começou a dar tratamentos para prolongar sua vida, mas se expandiu demais. Seu corpo se deterioraria, mas ele não morreria. Considerando como um ato de misericórdia, Selvala acabou com seu sofrimento com um punhal no coração. O espírito de Brago que foi consequentemente liberado, foi incapaz de salvar Selvala quando o Custodi a jogou nas masmorras por assassinato.
Depois de um tempo, o goblin detentor do calabouço, Grenzo, libertou Selvala das masmorras em uma tentativa de matar o artífice Muzzio. Seu plano para livrar Paliano das criações de Muzzio deu errado quando Selvala lançou os constructos em seus próprios túneis. Selvala deixou a Cidade Alta e voltou para as selvas.
Quando o espírito de Brago foi destruído pela planinauta Kaya e a Rosa Negra usurpou a coroa, Selvala foi capaz de viver desimpedida em Paliano novamente. Ela fora atraída para os assuntos da cidade mais uma vez quando os servos artificiais foram abolidos e os nobres de Paliano começaram a usar feras exóticas como substitutos. Após a segunda morte de Brago, ela foi abordada pela capitã Adriana da Guarda para ajudar a se livrar da monarquia e ajudar a construir a República de Paliano.