Mtg Lore

Compêndio da Lore de Magic the Gathering

NISSA, DESPERTADORA DO MUNDO

A planinauta elfa, Nissa Revane, tem levado uma vida difícil. Ela foi expulsa de sua tribo, os Joraga, mais de uma vez, e tornar-se uma planinauta a distanciou ainda mais. Ela viajou para diferentes mundos, buscando entender a natureza da responsabilidade dos elfos pela própria natureza, mas sempre retornou para seu plano natal de Zendikar.

Qualquer paz que ela tenha conseguido encontrar para si acabou com a ascensão dos monstruosos Eldrazi. Essas vastas existências interplanares, devoradoras de mundos inteiros, foram aprisionadas em Zendikar milênios antes. Desesperada para salvar seu mundo, Nissa quebrou o selo que mantinha os Eldrazi em Zendikar. Sua esperança era que os Eldrazi, livres de seu confinamento, sairiam do plano rumo ao Multiverso. A ameaça que representavam se alastraria, mas Zendikar seria salva.

E não funcionou.

Ao menos um dos três titãs Eldrazi permanece em Zendikar, ameaçando todas as formas de vida do plano com a total aniquilação. Nissa permaneceu em seu lar para lutar contra os Eldrazi, mas teme que não haja esperança. Para derrotar as monstruosidades que assaltam o plano, toda Zendikar teria que lutar unida…

Os olhos de Nissa se abriram.

Fumaça e cinzas giravam ao seu redor à medida que ela acordava para o caos. Nissa estava deitada de costas e podia sentir a terra ressoando sob si. Ela olhou ao redor, sua mente tentando encontrar alguma coisa familiar. Ela podia ouvir gritos, mas eles soavam distorcidos, como se estivesse escutando o tumulto que ali ocorria através de um longo túnel cheio de ecos. Havia uma pressão que fazia seus ouvidos retumbarem. Ela piscou com força. E então, parte por parte, ela começou a se lembrar. Os Eldrazi infestaram as terras Joraga. Houve uma grande explosão de energia. Ulamog havia retornado.

Então tudo voltou à sua mente em uma inundação doentia. Sua tribo estava sob ataque. Muitos morreram.

Quando sua visão clareou, Nissa pôde ver os corpos retorcidos de elfos entre as árvores quebradas. Corpos deformados de Eldrazi espalhavam-se ao redor, os restos fumegantes dos rebentos bizarros de Ulamog.

Raio do Desastre | Arte de James Paick

Ela precisava sair dali.

Ela tentou se levantar, mas foi empurrada de volta para trás – suas pernas estavam presas. Uma árvore tinha se partido em duas e ela fora pega em sua queda. Nissa lutou com o galho pesado como um animal preso em uma armadilha, até que a dor a atingiu e ela soltou um grito involuntário. Enquanto recuperava a respiração, vários estampidos irregulares rasgaram o ar poeirento vindos de algum lugar bem acima do chão. Nissa colocou as mãos sobre a boca e permaneceu parada como pedra conforme um tiquetaquear baixo soou de todos os lugares ao seu redor. Ela podia ver apenas uma pequena distância em qualquer direção, mas sabia que a fonte do terrível som estava próxima. Sua vocalização vibrava em seus ossos. Ela estava caçando.

Ela tentou reunir mana para invocar algum tipo de ajuda, mas estava exausta. Transplanar estava fora de questão. Tudo o que Nissa conseguiu gerar foi um pequeno brilho de energia curativa para diminuir a dor, mas só isso já foi o suficiente para exaurir suas últimas reservas. Ela caiu esgotada de volta ao chão que, antes coberto de lama, agora era uma poça de seu próprio sangue. Em desespero, gritou para as formas que via fugirem do enxame de Ulamog, algumas eram humanoides, outras eram animais, mas nenhuma respondeu. O gosto de sujeira e cinzas encheu sua boca enquanto ela se esforçava para respirar, e ela podia sentir como sua vida a deixava a cada batida de seu coração. Nesse momento, viu a silhueta gigantesca de Ulamog agigantar-se como uma nuvem negra sobre as árvores caídas, até bloquear a luz fraca do sol de Zendikar. Conforme a sombra do titã passava, ela ouvia o som cristalino de mastigação que ele emitia ao devorar a vida de Zendikar, deixando sua assinatura em um caminho de destruição. Ela podia reconhecer o fedor acre que ele emanava, e sentiu seu estômago se revirar.

Ulamog, o Vórtice Infinito | Arte de Aleksi Briclot

Lágrimas correram por suas bochechas enquanto Nissa Revane olhava para os redemoinhos do ar poeirento e esperava sua própria morte.

Um rosto humano de olhos selvagens, completamente sujo, olhou para ela. Uma mão cheia de calos segurou a dela. Nissa estava fraca demais para se mover. O humano chamou por cima dos ombros, enquanto o titã chegava cada vez mais perto.

“Bahkut! Alira! Aqui.”

Ele virou-se para Nissa. Sua mão calosa tocou seu rosto, e ela podia sentir a força da vida que fluía dele.

“Viva. Nós vamos tirá-la daqui.”

“Khalni o abençoe,” disse Nissa, antes de cair na escuridão.

Nissa acordou com cheiros e sons que não lhe eram familiares. Suas pernas doeram quando tentou movê-las para olhar ao redor. Ela se sentia fraca, mas conseguia perceber um pouco de força retornando.

Ouviu passos se aproximarem. A aba da tenda se abriu e o humano grande e de pele escura que a tirara de sob a árvore entrou.

“Você acordou.” Ele sorriu. “Isso é bom.”

“Onde estou?” Nissa perguntou.

Desconfiar de todos. Mesmo que o humano a tivesse salvo, os velhos hábitos Joraga permaneciam.

Ela se sentiu vulnerável, nua sob as peles, e sabia que seus poderes completos estavam longe de retornar.

O humano sentiu seu desconforto e levantou ambas as mãos.

“Calma. Você ainda está se recuperando.” Ele pegou as roupas dela de uma banqueta por perto e as entregou a Nissa. O homem se moveu propositalmente devagar enquanto falava. “Você está a um dia de viagem de Jalesh. Meu nome é Hamadi. Você está segura aqui.”

“Minha tribo…”

A mente de Nissa recuou diante das lembranças. Ela se forçou a fazer a pergunta.

“Você viu o que aconteceu com a minha tribo?”

Hamadi a olhou e disse o que ela já sabia. “Ulamog estava lá. O vale, a floresta. Os Eldrazi não deixaram nada além de cinzas. Me desculpe, mas, do que eu vi, os Joraga se foram.”

Nissa subia pela mata. Suas pernas ainda estavam rígidas, mas sua força estava retornando. Dava uma sensação boa caminhar e mais uma vez sentir a floresta fluindo à sua volta como uma tapeçaria verdejante. Hamadi andava atrás dela e, para um humano, ele até que fazia pouco barulho.

“Ali em cima,” ele disse.

Nissa olhou através da densa floresta e viu uma elevação rochosa bem acima deles, onde as árvores davam lugar ao granito da montanha.

“Naquela saliência ali no alto?” Nissa disse. “Você deve mesmo confiar no seu poder de cura, druida.” Ela ergueu as sobrancelhas para Hamadi, que sorriu.

“Eu confio na sua força de vontade, Shaya,” Hamadi devolveu.

“É um bom jeito de colocar isso.” Nissa disse com um sorriso irônico. “Ei, o que Shaya significa?”

Hamadi riu. “Eu lhe direi depois… Shaya.”

Eles se sentaram na saliência olhando a floresta abaixo e comeram sementes, frutas secas e raiz de chakri.

“Você tem sido mais do que gentil, Hamadi,” Nissa disse depois de algum tempo. “Obrigada.”

“Nós vivemos tempos diferentes agora. Foram-se os dias em que nós Zendikari lutávamos uns contra os outros,” disse Hamadi enquanto entregava a Nissa mais comida. “Foi preciso que criaturas como os Eldrazi nos ensinassem a viver juntos em paz. Ou eles são bons professores, ou nós somos seres obstinados, não?” Ele riu.

“Eu acho que isso está em todos nós. Esse tribalismo, essa necessidade de nos isolarmos e nos separarmos.” Nissa olhou para a floresta abaixo. “Os Joraga nos ensinam isso desde o momento em que nascemos. ‘Não confie em forasteiros’ foi algo que eu ouvi desde… sempre. Eu vivi muita coisa depois disso, Hamadi. Eu vi demais para ter uma visão tão pequena da vida. A bondade que você me mostrou tem parte nisso também.”

Hamadi sorriu, então parou por um momento e olhou para os pedaços de frutas secas que revirava nos dedos. “Eu era de Pele-cinza, logo na fronteira da grande floresta de Virapau.” Hamadi estourou a fruta na boca.

Refúgio de Pele-Cinza | Arte de Philip Straub

“Eu lamento, Hamadi,” disse Nissa. “Eu soube de seu povo. Viajei por suas terras.”

“Mundo pequeno, Shaya,” Hamadi falou. “Como você sabe, nós éramos bons caçadores e guias, mas fizemos nossa vida acumulando mana. Nossa magia estava ligada à terra, e as árvores nos deram mais do que nós jamais poderemos retribuir.”

Hamadi se recostou na pedra e tomou um gole do odre.

“Muitas casas expedicionárias necessitadas de mana vinham até nós para negociar. Nessa época, nossas bolsas e barrigas estavam sempre cheias. Nossas tendas eram quentes. Nós achávamos que tínhamos chegado ao auge, O Auge, mas era um auge falso. Minha tribo, as casas expedicionárias, todos nós estávamos cegos.”

Hamadi abaixou o odre de água e prosseguiu.

“Nós tínhamos ouvido os rumores sobre a devastação dos titãs, mas não acreditávamos neles. Como alguém poderia acreditar que era verdade sem realmente vivenciar aquilo? Nós nunca pensamos que os Eldrazi viriam às nossas terras e aniquilariam nosso povo.” Hamadi suspirou. “Nós somos criaturas de vida curta e visão também curta, Shaya. Agora que vi os titãs, sei que há realidades que existem além das nossas fantasias mais absurdas. Como poderíamos nos preparar para tais coisas?”

Hamadi deixou a cabeça pender por um momento, então olhou para Nissa.

Mas Nissa não podia olhá-lo nos olhos. Corforme ouvia sua história, uma dor crescente tomou conta de seu corpo e se alojou em sua garganta. Ela era culpada por tudo isso, todas as perdas dele e toda a devastação em Zendikar. Hamadi a havia carregado, uma elfa Joraga, para longe da morte certa. Ele tinha arriscado sua vida para salvar a dela. E ela era a causa. Lembranças sombrias começaram a assolar a mente de Nissa, vindas de todos os lugares. Todas as suas falhas, suas escolhas estúpidas, seu egoísmo e arrogância verteram em suas entranhas como um peso de chumbo. Ela ficou emaranhada na teia de seu passado que estava repleto dos corpos de milhares de inocentes que caíram diante dos Eldrazi. Ela poderia ter salvo todos eles.

“Hamadi,” ela disse, abraçando os próprios joelhos. “Eu lamento muito.”

Nissa seguiu Hamadi, Bahkut, Alira e uma dupla de gêmeos kor ao longo de um caminho pelas montanhas. Ela podia sentir Zendikar agitada sob seus pés, como se uma gigantesca fera ainda por nascer se movesse através do solo. À distância, Nissa podia ver grandes fragmentos da montanha flutuando e rotacionando sobre a trilha que percorriam.

“Nós teremos que usar as cordas para escalar. Aqueles são campos gravitacionais,” disse a kor chamada Khali. Seu irmão gêmeo Sha’heel parecia não falar nunca, preferindo fazer apenas gestos rápidos com as mãos, se tanto.

Khali e Sha’heel abriram suas trouxas. Sha’heel retirou de lá cordas, mosquetões e fitas, entregando-os à irmã conforme ela equipava Hamadi, Bahkut, Alira e Nissa.

Mestre em Arpéu Kor | Arte de Wayne Reynolds

“Você já escalou o céu, Joraga?” Khalid perguntou a Nissa enquanto segurava as fitas do arnês da elfa.

“Eu odeio ficar longe da terra,” Nissa disse. “Mas odeio os Eldrazi mais ainda.”

“Então pense apenas em estripar esses bastardos e você ficará bem.” Khali sorriu enquanto apertava as faixas de couro e enrolava uma corda no mosquetão metálico que conectava Nissa a Sha’heel. “Sha’heel vai cuidar de você agora, Joraga, mas não pense que você será levada para um passeio. Siga-o da melhor forma que puder.” Khali afastou-se para preparar Hamadi e os outros dois humanos. Sha’heel olhou sobre o ombro, sem expressão, então piscou para Nissa e voltou a apertar os nós e enrolar as cordas.

Quando todos estavam prontos, moveram-se em direção aos campos gravitacionais. Nissa conseguia sentir o próprio corpo balançando e subindo, lutando contra as poderosas ondas gravitacionais, até que finalmente estivesse no ar. Ela sentiu-se tensa e desajeitada, como uma corça recém-nascida, enquanto observava Khali lançar e enlaçar as cordas nos pedregulhos em movimento, seus movimentos suaves e relaxados. As fitas de ancoragem do grupo ficaram retesadas ao passo que, uma a uma, todas foram puxadas para cima, presas à rocha pelas finas, porém fortes, cordas Kor.

Khali os guiou pelo labirinto de pedregulhos flutuantes. Nissa observou os irmãos se comunicarem com uma série de complicados gestos de mão à medida que seguiam para dentro do campo gravitacional. Dúzias de blocos de rocha maciça moviam-se de forma aparentemente aleatória conforme colidiam e giravam. Khali e Sha’heel fizeram o grupo avançar, escolhendo o caminho com facilidade em meio aos perigos. Suas cordas eram como extensões mágicas de seus braços, que eles lançavam para apanhar rochas em movimento, ou balançavam-se para pousar em novos pedregulhos que passavam por perto. Nissa já tinha visto Kor trabalhando à distância, mas até então nunca tinha provado de suas habilidades e de seu conhecimento sobre o pulso de Zendikar.

Quando o sol chegou ao zênite, eles fizeram uma pausa, suspensos pelas cordas entre três rochas que flutuavam sobre um cânion. Alira mencionou quão silencioso e pacífico era o lugar apenas um momento antes de um grito ecoar ao redor do grupo. Nissa virou o rosto para descobrir de onde ele vinha, mas o som era refletido pelas pedras, e ela não conseguiu localizar sua fonte até que Khali assobiou e apontou para baixo. Ao longe, Nissa podia ver um Raspa-Trilha – um rebento do titã Ulamog – emergindo da terra diante de um grupo disperso de aventureiros. Nissa não sabia dizer se eles eram humanos, elfos, ou kor, mas isso não importava. Seus olhos se fixaram no Eldrazi e ela o queria morto.

Raspa-Trilha de Ulamog | Arte de Austin Hsu

Nissa olhou sobre o ombro para ver Sha’heel puxar uma faca e cortar suas próprias cordas de ancoragem com um movimento suave. Nissa ouviu as cordas estourando ao passo que Sha’heel mergulhou em queda livre para o chão.

“Esse bastardo é meu, Sha’heel!” Nissa gritou conforme puxava suas fivelas e se desprendia do arnês.

Um surto de energia tomou Nissa e cipós se contorceram na lateral do pedregulho em uma explosão de crescimento, afundando suas raízes nas profundezas da rocha. Ela chamou-as a si, montou no emaranhado de cipós e desejou que a levassem ao solo. Abaixo dela, Sha’heel tinha aberto um aeroveleiro e acelerava em direção ao Eldrazi, uma corda com um gancho em sua mão, enquanto o Eldrazi emergia em uma nuvem de poeira e pedras.

Dez viajantes espalhavam-se ali. Alguns tinham sido lançados ao chão quando o Raspa-Trilha lançou ao céu um imenso pedaço de solo. Outros ficaram imóveis de perplexidade. Alguns dispararam para longe em pânico. Antes que qualquer um pudesse reagir, o Eldrazi já tinha agarrado vários da expedição e os esmagara em suas mãos cheias de tentáculos.

Sha’heel arremeteu para baixo e prendeu uma âncora na pele borrachenta do Raspa-Trilha. O Eldrazi o acertou quando Sha’heel executava uma série espirais estreitas, e ele largou uma linha do emaranhado de cordas. Então Khali passou pelas pernas do Eldrazi e puxou outra corda. O Raspa-Trilha a atingiu enquanto os guerreiros remanescentes da expedição disparavam flechas na vã esperança de acertar algo vital.

“Isso não vai segurá-lo, Joraga!” Khali gritou conforme dirigia seu aeroveleiro para um abrigo de rocha e saía de vista. “Faça algo!”

Nissa chegou ao chão correndo. Ela sentiu o poder elevar-se dentro de si, e um sorriso selvagem surgiu em seu rosto. Ela destruiria aquela aberração da natureza. Ele pagaria por tudo o que fizera. Em dobro.

Nissa, Despertadora de Mundo | Arte de Peter Mohrbacher

As cordas dos Kor estouraram quando o Eldrazi se libertou, mas todos os sons foram encobertos pelo estrondo de tremer os ossos emitido pela terra que ganhava vida. Um fogo verde disparou de Nissa em direção ao solo. Ela podia sentir suas reservas de poder crescendo e as esvaziou completamente em seu feitiço. Um imenso elemental emergiu de diversos pedaços enormes de terra, separando-se da lateral do cânion em uma chuva de terra. O Eldrazi se virou, apenas para ser agarrado por uma gigantesca mão feita de rocha, raízes e barro.

Nissa colocou cada resquício de energia no elemental e, conforme ele espremia o Eldrazi, ela esmagou a dor de seu passado junto. Nissa cerrou os dentes. Ela não permitiria mais que aqueles monstros existissem. Ela não seria mais uma espectadora neste plano – em nenhum plano. Zendikar fluiu para dentro dela, e seu poder focou aquele desejo. O Eldrazi se debateu e arranhou o colosso de terra, mas o elemental apenas o apertou ainda mais. Nissa desejou que mais dois elementais emergissem em uma explosão de terra. Os behemoths imensos se aproximaram do Eldrazi que se contorcia e emitia uma explosão de sons entrecortados que rasgavam o ar, mas que logo foram interrompidos quando os dois gigantes espancaram o Raspa-Trilha até que este se tornasse uma massa irreconhecível de carne.

Bosque Selvagem Andarilho | Arte de Eric Deschamps

Quando a poeira baixou ao redor deles, Sha’heel olhou para Nissa.

“Uau.”

Khali, Alira e Bakhut auxiliaram os membros sobreviventes da expedição enquanto Sha’heel inspecionava o imenso corpo do Raspa-Trilha. Hamadi desceu o longo caminho de cipós e encontrou Nissa no fundo do cânion.

“Eu sabia que a terra falava com você”, Hamadi disse com uma gargalhada. “Mas eu nunca poderia imaginar que ela rugiria para você!”

“Não posso negar, Hamadi”, disse Nissa, enquanto enxugava o suor da testa. “A sensação foi muito boa.”

“Zendikar quer se livrar dessas coisas. Ela lhe dá seu poder como eu nunca a vi dar a ninguém antes.” Hamadi deu um tapinha no ombro de Nissa. “Ela lhe escolheu, Shaya.”

“Você vai me dizer o que isso significa afinal?”, Nissa perguntou.

Hamadi sorriu para ela.

“Significa ‘Despertadora do Mundo’.”

Traduzido por Alysteran

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