Mtg Lore

Compêndio da Lore de Magic the Gathering

MONSTRO

Garruk Falabravo não é mais o homem que costumava ser. Amaldiçoado por Liliana Vess com o poder sinistro do Véu Metálico, ele voltou seus instintos selvagens para caçar as mais perigosas presas de todas: outros planinautas. Se deixado por conta própria, ele causaria um massacre em seu caminho através dos muitos planos.

Mas – SPOILERS – após os eventos do jogo Magic 2015: Duels of the Planeswalker, a situação de Garruk mudou. Com um edro de Zendikar implantado em seu corpo, ele percebe que o domínio da maldição sobre si enfraqueceu, embora não tenha desaparecido. Agora ele encara uma pergunta que pode determinar seu destino: Garruk Falabravo é um monstro?

E ele não é o único que quer saber…

Ele preferia caçar suas presas. Mover-se, perseguir, antecipar, observar o medo da vítima reduzi-la aos instintivos rituais da vida que se seguiam quando a morte se aproximava. Tantas diferentes formas de vida, todas com diferentes armas e defesas e estilos e conhecimentos; mas quando confrontadas com a caçada, todas agiam do mesmo jeito: a falta de ar e as guinadas naturais, o arregalar dos olhos e o surto de velocidade, os estágios finais de ser uma presa. Ser caçado era morrer. Caçar era viver.

Ele odiava esperar. Estivera escondido sob os arbustos por muitas horas. A cãibra na perna direita tinha diminuído e aumentado nos últimos vinte minutos. Ele não tinha gritado. A dor era intensa, mas aturável em comparação com a outra dor recente pela qual seu corpo passara. Mas também, ser apunhalado por adagas no pescoço parecia aturável em comparação com a dor que ele tinha aguentado. Embora não pudesse vê-lo, conseguia sentir o edro implantado em sua carne, pulsando levemente como um segundo coração.

Sua chance de uma segunda vida, algo assim. O edro era frio, e alienígena. Há muitos anos, ele teria ficado louco com essa intrusão de mágica e artifício diretamente em seu corpo. Não tinha como escapar de sua presença. De sua pulsação. O edro fazia o som de um tambor, com uma harmonia e um ritmo que só ele escutava. Mas ele podia conviver com isso. Seu corpo e sua mente eram seus mais uma vez. Essa liberdade valia qualquer preço.

No Rastro de Garruk | Arte de Chase Stone

Ele tinha esperado por sua presa por um longo tempo. Este era seu terceiro dia de volta a Shandalar, esperando encontrar algum vestígio. Quando deixara Shandalar pela última vez, pensou que nunca voltaria. Mas lá estava ele, só algumas semanas depois. Uma nova caçada, uma nova presa.

“Garruk.” Era o sussurro de uma brisa. Uma voz feminina suave e baixa. Aquela que ele um dia procurara.

“Garruk.” O sussurro veio de trás dele. Ele se levantou lentamente. A pressa não era mais necessária. Ele fora descoberto. Garruk se virou, e um pequeno ponto de luz branca dançando na clareira da floresta à frente tecia a forma de um oito. Quando Garruk se aproximou, a luz flutuou para longe, para as profundezas da floresta.

Diante de uma clareira, a névoa se juntava em nuvens sombrias em um minúsculo bosque de árvores. O ponto de luz desapareceu dentro da névoa. Garruk não conseguia discernir nada através da neblina turva e cintilante. A maior parte de seus sentidos fora alterada pela maldição, principalmente para pior. Com o edro mantendo a maldição em xeque, ela não causava novos danos, mas ele também não se recuperava. Mais um insulto e mais uma ferida aberta.

A figura caminhou para fora da névoa até a clareira. Cabelos longos e negros como as penas de um corvo emolduravam um belo rosto. Havia escritas brilhantes em seu rosto e em seus braços, finas linhas rúnicas, mas na luz fraca da floresta elas eram invisíveis, ainda que Garruk soubesse que estavam lá. Seus olhos normalmente de um violeta luzidio estavam obscurecidos por um brilho roxo suave. Muitos descreveriam o sorriso em seu rosto como atraente, mas Garruk conhecia a fria crueldade por trás dele. Seu vestido e suas botas eram exatamente os mesmos da última vez que se encontraram, quando Garruk tinha tentado seu melhor para matá-la.

Ele falhara. Garruk soltou seu machado da bainha em suas costas e o sacou. O punho descansou gentilmente em suas mãos. O machado fora um prezado amigo ao terminar com as vidas de muitos Planeswalkers enquanto Garruk estava sob a plena agonia da maldição. Ele só não tinha terminado com a vida da Planeswalker que o amaldiçoara. Ainda não, por enquanto.

“Liliana Vess.” Sua voz era um estrondo gutural carregado através da clareira. O sorriso dela adquiriu uma ponta de deboche.

Liliana do Véu | Arte de Steve Argyle

“Garruk. Sua aparência está extraordinariamente melhor do que em nosso último encontro. Eu sempre achei que matar fosse um jeito efetivo de se manter saudável. Você deve estar muito saudável.”

Sua voz era como doces chicotadas de cetim. Seus ombros nus se inclinavam e se agitavam levemente conforme ela falava. Garruk se perguntou qual dos dois tinha matado mais. Ele reconheceu de má vontade que talvez não ganhasse essa disputa. Garruk continuou parado no limite da clareira, segurando o machado com firmeza.

“Nada de rugidos primitivos? Nada de balançar seu machado em uma tentativa de abrir minha cabeça? Ora, Garruk, eu quase não ficaria embaraçada em recebê-lo para jantar. Encontre um jeito de se livrar do seu cheiro e desse edro despontando de você e talvez até fique apresentável para ser meu acompanhante.”

Garruk não disse nada. Ele recolocou o machado na bainha e andou devagar até Liliana. Ela levantou os braços, e o mesmo brilho roxo que inundava seus olhos cobriu suas mãos. Da última vez que vira essa luz nas mãos de Liliana, isso significara uma grande dose de dor para ele. Garruk prosseguiu sua lenta caminhada até ela.

“Quão perto você esteve de me matar da última vez? Tinha as mãos em meu pescoço, sufocando a vida dentro de mim, seu bafo fedorento ameaçando ser minha última sensação. Sob sua fúria, eu podia sentir sua excitação, seu desejo de matar. É glorioso, não é, ver a vida fugir daqueles que o machucaram, daqueles que agiram de forma injusta com você? Como algumas pessoas saberiam que pode haver consequências se aqueles como eu e você não existissem?”

Liliana prosseguiu, com o brilho roxo em suas mãos levantadas se intensificando. Mas nenhuma magia irrompeu. Nenhum filamento negro agarrou Garruk, nem zumbis se ergueram para retardar seu avanço.

Garruk pensou em deixar a farsa ir adiante, mas ele tinha que voltar à sua caçada.

“A aparência é perfeita, e você imitou a voz dela bem. Mas os cheiros estão completamente errados, Beleren.”

Garruk parou a alguns passos de onde Liliana se encontrava. Sua silhueta oscilou e dissolveu, e uma forma muito diferente e muito mais feia a substituiu.

A figura mal chegava ao meio do peito de Garruk, um homem magricela e franzino, vestindo um manto azul e roupas também azuis. Ele estava usando capuz, obscurecendo seu rosto, mas Garruk sabia o que veria se o capuz fosse retirado. Da última vez em que ele vira Jace Beleren, tivera as mãos no pescoço do homenzinho e tentara matá-lo. Garruk percebeu o padrão e sorriu. Liliana podia ter sido uma ilusão, mas estava certa. Ele realmente gostava de matar.

Sob o capuz, Jace ergueu os olhos. “Você tem matado muita gente, Garruk. Eu preciso ter certeza de que isso não vai acontecer de novo.”

Jace, o Pacto das Guildas Vivo | Arte de Chase Stone

“Eu não teria matado ninguém se você não tivesse mandado eles atrás de mim primeiro. Pare de tentar me encontrar, e as pessoas não vão mais morrer.” Garruk sentiu o peso do machado em suas costas, e sabia quanto tempo precisava para sacá-lo e desferir o golpe. Mas, a essa distância, ele não precisava do machado.

“Nós podemos ajudá-lo. O edro nos ganhou tempo. Volte comigo para Ravnica. Eu já reuni alguns de nossos melhores curandeiros…”

“Quem é esse nós? Onde você estava quando meu corpo afundou na dor, quando minhas criaturas apodreceram na minha frente, quando as vozes tentaram tomar o meu corpo e a minha mente?” Sua voz terminou em um grito. Suas mãos se fecharam em punhos antes que ele relaxasse e as apertasse novamente.

“Garruk, você precisa vir comigo. Nós precisamos ter certeza de que você está curado, de que não vai matar de novo.” A voz de Jace era calma, até mesmo confiante, como se tivesse sido perfeitamente concebida para enfurecer Garruk.

“E se eu quiser matar de novo? Quem sabe agora mesmo?”

“Então eu vou pará-lo. Garruk, esse não é você. O edro apenas mantém a maldição em xeque, ele não o curou. Venha comigo.” Jace estendeu a mão. Garruk a apanhou.

“Você não vai me levar pra lugar nenhum.” Garruk puxou o braço de Jace para si e deu-lhe uma cabeçada. Jace explodiu em cacos de vidro, fragmentos voando para todos os lados, e Garruk podia sentir sangue pingando de seu rosto onde o vidro o cortara. Ilusões podiam matar.

Mas ele também podia. Ele rosnou na clareira enquanto puxava seu machado. Figuras de Jace brotaram em todos os lados ao seu redor, cada uma era uma cópia perfeita, mãos erguidas em uma postura defensiva.

“Eu não quero machucá-lo, Garruk.”

“Sorte a minha, eu não penso do mesmo jeito.”

“Garruk, essa não é uma luta justa. Você já sofreu o bastante. Por favor. Venha comigo.”

Garruk lançou seu machado nas ilusões. Cada uma despedaçou como vidro. O ar ao redor de Garruk se solidificou em uma gosma gelada, seus movimentos ficaram lentos, ele começou a ofegar.

Fantasma Fibriloso | Arte de Jon Foster

“Essas ilusões são boas, Beleren. Mas para serem tão boas assim…” O braço de Garruk disparou para o lado e encontrou o que deveria ser uma forma invisível. “… você precisa estar mesmo muito perto.”

A mão de Garruk se fechou ao redor do pescoço de Jace. Pela primeira vez, Garruk viu um olhar de surpresa no rosto de Jace Beleren.

“Como, Garruk…?”

Ele não implorou. Garruk respeitava isso.

“Primeiro, você gasta tempo demais dentro de mentes. Preste mais atenção ao mundo real, Jace. Segundo…”

Garruk viu um brilho à sua frente, e uma imagem fantasmagórica de Jace se sobrepôs ao Jace real. A imagem se ampliou ligeiramente, e as mãos de Garruk automaticamente afrouxaram para se ajustarem. O processo se repetiu até que o Jace real tivesse espaço suficiente para lentamente aliviar seu pescoço da constrição de Garruk. Garruk apertou com mais força.

“Como você…? Você não deveria ser capaz de…” As palavras de Jace foram interrompidas enquanto ele lutava para respirar.

“Segundo, você depende demais de ilusões. Aprenda a lutar, homenzinho!”

O rosto de Jace ficou roxo. Garruk afrouxou um pouco o aperto. Jace tomou um bom tanto de ar, e deixou escapar uma única palavra: “Monstro”. Da primeira vez que Garruk tinha ouvido essa palavra de Jace durante o primeiro encontro dos dois, tinha sido um golpe.

Garruk riu. “Você está certo, eu sou um monstro. Terceiro, e essa é importante: se você vir atrás de mim de novo, ou mandar alguém, você morre. Você duvida de mim?”

Jace negou com a cabeça. Ele ainda não parecia com medo. Ao menos o mago mental não era tão molenga.

“Eu não posso…” A voz de Jace estava rouca e ele lutava para respirar normalmente. “Eu não posso deixá-lo como um maníaco homicida. Eu preciso…”

Garruk suspirou.

“Vá em frente e me leia, Beleren. Eu não sou tão complicado.”

Garruk podia sentir o toque estranho em sua mente, e apesar de tudo o que fizera para finalizar o encontro, ele quase acabou com a vida de Jace ali. Ele mataria cada pessoa que conseguisse se isso fosse mantê-lo livre.

Ingenuidade de Jace | Arte de Igor Kieryluk

O toque de Jace retrocedeu. Havia um olhar de desgosto em sua face, mas também de surpresa, e Garruk achou que via alguma aceitação também.

“Você… Você está limpo. Como isso é possível?”

“Porque eu sou o que eu sou. Eu vou matar se tiver que matar. Eu posso até”, e nessa parte Garruk abriu a boca em um enorme sorriso, “gostar disso vez ou outra. Mas se você e os outros me deixarem em paz, então não terão nada com o que se preocuparem. Essa é a melhor proposta que eu vou oferecer.”

Jace ficou parado imerso em pensamentos. Garruk o segurava pelo pescoço, poderia acabar com sua vida em um piscar de olhos, já tinha se mostrado imune às suas ilusões. Garruk riu de novo. Se ele estivesse interessado em fazer amigos, então Jace teria sido uma boa escolha.

“Você venceu”, disse Jace. “Nós vamos deixá-lo em paz. Eu não vou mais te procurar. Mas, por favor, se mudar de ideia, venha nos encontrar em Ravnica. Algo ainda não está certo aqui. Nós podemos ajudá-lo.”

Garruk o soltou. Jace massageou o pescoço, e Garruk podia ver os hematomas roxo-escuros que tinha causado. Ele continuou a sorrir.

“Um último conselho, Beleren. Só os melhores caçadores podem caçar sozinhos. Mas você? Você precisa de amigos.”

Jace olhou para ele, e a cena de uma biblioteca em Ravnica tremulou atrás dele. As imagens de Jace começaram a andar para trás até a biblioteca, uma após a outra, cada uma sobrepondo a anterior dentro da biblioteca, e apenas a pequena insinuação de uma imagem permaneceu em Shandalar. E então Jace e o cenário de Ravnica desapareceram.

Ilha | Arte de Yeong-Hao Han

Garruk respirou fundo, e se apoiou em seu machado por um momento. Ele todo doía. Ele tivera que projetar uma aparência de força para Jace, mas a verdade é que ainda estava fraco. O edro continuava pulsando, tamborilando.

Ele não tinha certeza se seu plano funcionaria. Era estranho uma caçada terminar como um sucesso sem um abate ou um troféu, mas assim estava sendo a vida de Garruk ultimamente. Estranha. Ele decidiu descansar um pouco antes de sair de Shandalar rumo ao seu próximo destino.

Pouco tempo depois, um homem se aproximou dele vindo do outro lado da clareira, caminhando com confiança em sua direção. O ar ficou gelado, e os passos do homem trituravam o chão congelado da floresta com um ruído alto. Mesmo com seus sentidos reduzidos, Garruk percebeu que deveria ter farejado o homem se aproximar, mas ele não tinha cheiro.

Ele era alto e magro, vestido com uma túnica tingida de prata e preto. Seu rosto era longo e pálido, e em seu cabelo alvo pousavam pingentes de gelo e neve, parecendo compridas lanças brancas. Seus olhos eram de um azul profundo, sem uma íris visível.

Garruk pegou o machado com as duas mãos. “Estranho.” Ele tinha quase certeza de que não estava alucinando de novo, e não sentia a corrupção em suas veias tão ativa como estivera em Innistrad, mas não dava para ter completa certeza. “Quem é você?”

“Eu estou aqui para levá-lo de volta a Innistrad. Venha comigo agora, Garruk.” Sua voz era rápida e áspera. Um som irritante.

“Eu já não tinha matado todos vocês?”

“Vronos me pagou uma quantidade substancial de dinheiro. Você virá comigo agora. Pode vir por si mesmo, ou pode vir em um bloco de gelo.”

Muitos aspectos daquela situação incomodavam Garruk. Ele queria descansar. Estava cansado de gente procurando por ele. Garruk não gostava de frio. E o homem havia ignorado sua pergunta. Ele precisava chamar o homem de alguma coisa. Escolheu chamá-lo de “Icy”.

“Você pode ver o que aconteceu com Vronos.” Garruk apontou a máscara ainda em seu cinto.

“Eu vi. Eu vi o que aconteceu com todos eles. Eu precisei de mais tempo para me preparar. Quando finalmente estava pronto, vim pegá-lo. Então vi você e Jace Beleren.” Havia um traço de incerteza em sua voz áspera.

“Certo, Jace Beleren. Ele que organizou toda essa caçada em primeiro lugar. Muitas pessoas estão mortas por causa de Jace Beleren. Você está se voluntariando para se juntar a elas?”

“Eu fui pago…”

“Sim, muito dinheiro. Você já tem o seu dinheiro, certo? E você viu que eu deixei Jace sair vivo. Porque ele me deixou em paz. Jace não vai vir pegar o dinheiro de volta. E Vronos com certeza não vai pegar o dinheiro de volta. Me deixe em paz e vá aproveitar seu dinheiro.”

Garruk sentiu a hesitação, o cérebro de Icy trabalhando.

“Muito bem. Mas… uma pergunta. Jace Beleren possui uma grande reputação como exímio mago mental. Mesmo assim você parecia saber onde ele estava se escondendo. Como?”

“É a comida que eu como. Bem natural. Saudável. Me deixa resistente a alterações mentais.”

“Você está mentindo para mim. Não deveria mentir para mim. Isso pode se tornar desagradável para você.” O frio se intensificou. O gelo estalou no ar.

“Você acha que um friozinho pode me parar?” Garruk sorriu.

Os orbes azuis piscaram por um momento. O ar entre os dois ficou espesso e passou a emitir um brilho gelado. “Dê um passo em minha direção, fera, e eu vou congelar o ar em seu cérebro e estilhaçá-lo. Aí vamos ver quão bom você é em resistir a alterações.”

Garruk grunhiu em reconhecimento. “Isso realmente parece desagradável. Era uma piada. Eu não sei por que as ilusões de Jace não funcionaram. Talvez ele não seja assim tão bom nisso.” Garruk deu de ombros.

Icy deu um passo para trás, e o ar esfriou pesadamente ao seu redor enquanto globos de gelo flutuavam no espaço entre eles. Os globos refletiam um lugar diferente daquele em que eles estavam – uma paisagem gelada e branca, coberta pela neve que caía. Os globos de gelo ficaram maiores e rodearam Icy.

Garruk levantou uma mão. “Uma pergunta. Quanto tempo você demora para transplanar?”

Os olhos de Icy se arregalaram e sua boca abriu conforme suas mãos se erguiam. Garruk segurou o machado, girou e arrancou a cabeça de Icy de seu pescoço bem quando os globos começaram a formar um único portal gelado. Eles se estilhaçaram e imediatamente derreteram, virando água aos pés de Garruk. O corpo de Icy caiu no chão sem vida, sua cabeça rolando ao lado, seus orbes azuis agora cinzentos e imóveis.

“Tempo demais, parece.”

Garruk riu de novo. Ele não precisava mais matar. E com certeza não precisava matar Icy. Mas Icy tinha pedido para morrer quando o ameaçara. Se ele tivesse sobrevivido, teria aprendido uma lição valiosa: não ameace monstros.

Garruk transplanou para seu próximo destino.

Traduzido por Alysteran

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