ARAUTOS DO RIO
As histórias do Império do Sol e dos Arautos do Rio são estreitamente entrelaçadas. Os tritões são um povo realmente ancestral, cujas lendas afirmam que eles já estavam aqui quando os humanos chegaram pela primeira vez a este lugar (embora eles não aleguem saber de onde os humanos vieram). E por um tempo muito, muito longo, tritões e humanos viveram em relativa paz. A floresta sagrada de Itlimoc, chamada de Fartura do Berço do Sol, é um legado dessa época, quando tritões e sacerdotes humanos trabalhavam juntos para invocar uma benção de fertilidade sobre a região.
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O vento ruge em um ciclone destrutivo, ondas erguem-se alto no ar antes de esmagarem o que estiver embaixo, cipós e galhos estendem-se e agarram enquanto os xamãs da floresta tropical lançam suas magias. O povo das águas, os Arautos do Rio, utiliza a força bruta da natureza em seu esforço de proteger seu mundo do desastre. Vivendo em paz e harmonia com o mundo natural, eles buscam preservar seu delicado balanço e expulsar os invasores.
Os Arautos do Rio são um conjunto de pequenas tribos nômades que eram os principais habitantes de Ixalan antes da ascensão do Império do Sol. Sua força foi um dia grande o bastante para expulsar o Império do Sol do interior e bloquear a cidade dourada, mas seus números são agora extremamente reduzidos. Eles vivem em harmonia com a terra, e seus xamãs utilizam uma poderosa magia natural para controlar os elementos do vento e da água, que eles usam para proteger a si mesmos dos mais severos aspectos da vida em Ixalan. Agora, os Arautos do Rio dominam as profundezas do interior das ilhas e selvas, os rios sinuosos, e grande parte do céu.
MOLDADORES DA NATUREZA
Os Arautos do Rio têm vivido em paz e harmonia com o mundo natural desde o mais longe que podem se lembrar. Não que lhes falte o conhecimento ou a habilidade para construir cidades e desenvolver tecnologias; pelo contrário, eles deliberadamente escolheram viver como parte do mundo natural, em parte como forma de rejeição ao caminho que observaram o Império do Sol trilhar há muito tempo.
A magia dos xamãs dos Arautos do Rio é focada em controlar o vento, a água e as selvas. Eles esforçam-se para manter uma coexistência pacífica com a natureza, não para conquistá-la ou desafiá-la. São chamados Moldadores pela forma como alteram a natureza ao seu redor – mudando as correntes de vento e de água, invocando tempestades e alagamentos, e dobrando galhos e cipós. Conforme se movem pela selva, eles a adaptam para que se ajuste às suas necessidades – e então a devolvem ao seu estado original, sem deixar traços de sua passagem, assim como uma pedra derrubada na água deixa sua superfície inalterada depois que as ondulações passaram.
O poder dos Moldadores é tão grande que mesmo um pequeno grupo de Arautos do Rio pode enfrentar uma força muito maior de soldados do Império do Sol ou da Legião do Crepúsculo. Eles redirecionam os rios para se oporem aos inimigos, conjuram nevoeiros, invocam enormes ondas para levarem seus adversários para longe, criam cipós gigantescos para destruírem navios e fortalezas, e alteram o rumo dos os ventos para erguê-los no ar, ou para fazerem oponentes voadores despencarem ao chão. Eles também invocam elementais – criaturas vivas formadas a partir da água ou de emaranhados de plantas da selva.
FONTES DOS NOVE RIOS
Para forasteiros, os diversos grupos de Arautos do Rio apresentam uma frente unificada, determinados a manter os intrusos fora da floresta tropical e garantir que não encontrem a cidade dourada. Na verdade, embora compartilhem esse objetivo em comum, os bandos de tritões estão em constante competição uns com os outros pela primazia e controle de territórios mais ricos. Um grupo de tritões consiste em cerca de uma dúzia de indivíduos, liderados por um xamã nomeado Moldador. Os Moldadores são anciões e líderes respeitados, que guiam as decisões de seus grupos e os chefiam em suas migrações – e em suas batalhas contra os intrusos. Cada Moldador pode ter apenas um único aprendiz em determinado momento. Se um Moldador morre, o aprendiz recebe a liderança do bando. Se um grupo torna-se grande demais para ser sustentado por seu território, o aprendiz leva parte do bando embora para formar um novo grupo e então reivindica um território diferente.
Pela contagem dos tritões, há nove afluentes do Grande Rio que domina o interior de Ixalan. As cabeceiras desses nove rios são consideradas o principal território, e os xamãs cujos bandos controlam as fontes são os mais respeitados. Os xamãs são conhecidos pelos nomes dos rio: Tishana, Kumena, Pashona, Vuhana, Mitica, Notana, Falani, Tuvasa e Kopala.
TOTENS ELEMENTAIS
Os bandos de Arautos do Rio usam pilares de jade entalhados para marcar e proteger seu território. À distância, esses totens parecem blocos de pedra abandonados com um traço de características humanoides nos entalhes ornamentais. Porém, quando invasores adentram a região que cabe a eles proteger, uma luz azul ou verde passa a brilhar dentro do totem, derramando-se pelas fissuras formadas onde os diferentes elementos de jade começam a se separar. Em pouco tempo, o totem se abre totalmente, liberando a energia elemental armazenada dentro de si. Um guardião elemental – uma criatura viva formada por ventos rodopiantes, águas turbulentas ou cipós em crescimento – toma forma ao redor do núcleo. Esses são poderosos guardiões, mas criá-los envolve muito esforço, tanto para trabalhar a jade, quanto para executar a magia que vincula o espírito elemental ao totem. Por isso, seus números são muito pequenos para que sirvam como uma barreira efetiva contra os exércitos invasores que agora entram no território dos Arautos do Rio.
Curiosidade:
A cultura dos Arautos do Rio foi livremente inspirada na cultura Maia.
A cultura dos Arautos do Rio foi livremente inspirada na cultura Maia.