PLANINAUTAS

Em Magic: The Gathering, um planinauta é um mago poderoso capaz de viajar através dos planos da existência. Há uma infinidade de mundos no Multiverso, e os planinautas são os únicos capazes de transitar entre eles, expandindo seu conhecimento e poder com as experiências que vivenciam.

Um entre um milhão de seres conscientes nasce com a “centelha”, a essência que faz com que um indivíduo seja capaz de se tornar um planinauta. Os planinautas podem nascer aleatoriamente em qualquer espécie sapiente, sem quaisquer sinais externos de seu poder latente. No entanto, há uma chance incrivelmente remota de que qualquer ser natural, sensível, venha a nascer com a centelha de um planinauta. Quando esse ser é submetido a um período de estresse extremo, um êxtase mediúnico – em alguns casos, morte – a centelha pode acender, fazendo com que o indivíduo ascenda e se torne um planinauta. As histórias são tantas quanto são os planinautas.

O traço definidor dos planinautas é a habilidade de viajar entre universos separados com facilidade, enquanto a maioria das pessoas em todo o multiverso sequer tem consciência de que existem outros mundos além dos seus. Transplanar é uma forma de magia. Com tempo e mana suficientes, ou com conhecimento especializado de magia, ou com acesso a grande poder, é possível para um planinauta transferir roupas, artefatos e/ou criaturas com eles enquanto transplanam.


Um planinauta é especificamente um ser que possui a centelha. A centelha do planinauta aparece em cerca de um milhão de seres conscientes, e sua ignição é ainda mais rara. Existem outros seres que, por outros meios, são capazes de viajar entre os planos, mas estes não são tecnicamente considerados planinautas (Marit Lage, os Eldrazi e o Myojin do Alcance Noturno são os exemplos mais conhecidos). Muitos personagens pré-revisionistas são referidos como planinautas, mas podem talvez, tecnicamente, não tenham sido. Sem informações adicionais, continuam sujeitos a debate e especulações.

Planinautas tradicionais 
Os planinautas tinham incríveis capacidades mágicas, superando todos os magos mortais, exceto os mais poderosos. Suas vidas poderiam durar indefinidamente, e suas formas físicas eram questões de vontade, pois eram projeções de energia de um centro de consciência. Com intenso esforço, os planinautas poderiam criar seus próprios planos artificiais. Devido ao tempo de vida prolongado e do imenso poder, alguns planinautas foram adorados como deuses; muitos acabaram insanos, ou, no mínimo, passaram a desprezar a vida dos mortais, de alguma forma.

A nova geração de planinautas não exibe mais a quase onipotência de seus predecessores. Embora sejam geralmente magos poderosos, eles ainda são seres físicos que, em geral, envelhecem normalmente, podem ser feridos e precisam do mesmo sustento que os outros mortais. Isto é um grande contraste em relação aos planinautas anteriores. Alguns deles conseguiram suprimir ou evitar algumas dessas limitações utlizando-se de meios mágicos; entretanto, estas são especificidades de cada planinauta. 

A nova geração manifestou-se pela primeira vez em Venser de Urborg, um artífice dominariano que participou da solução da crise temporal em Dominária. A primeira teoria de Teferi foi que as fendas mutaram a centelha de Venser, o que afetou sua ascensão. 

Os novos planinautas nasceram durante a Emenda, quando Jeska sacrificou sua vida e sua centelha para consertar todas as fendas temporais do Multiverso (fazer isso nessa grande escala provavelmente foi possível pela sua antiga forma como Karona, a personificação da magia dominariana, e o fato de que Dominária é o Nexus do Multiverso). A Emenda provocou uma mudança nas próprias regras do Multiverso e na natureza das centelhas dos planinautas.
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