Mtg Lore

Compêndio da Lore de Magic the Gathering

A FUGA DE BIGASDAT

Texto original
Arte da thumbnail: Pete Venters

Este conto fornece uma visão externa dos elfos de Llanowar. Muitas vezes, é interessante ver como uma pessoa é vista por outra raça muito diferente. Muitas vezes se aprende algo sobre o objeto e o repórter da história. Os leitores devem ter em mente, no entanto, que as pessoas externas nesse caso são goblins. Os goblins são, por sua própria natureza, propensos a exageros e hipérboles.
– Taysir

Eu nunca gostei de Bigasdat. Mamãe Três-Lesmas o chamou de “Bigasdat” porque ele era grande como dois gatos quando nasceu. Eu fui chamado só de “Flegg” porque mamãe estava resfriada quando eu saí. Então, eu nunca gostei de Bigasdat.

Enfim, Bigasdat roubou uma das pipas da Vovó Tripa de Ganso um dia desses e saiu voando. Ele diz que pegou emprestado, mas pelos xingamentos da vovó, acho que ela não concorda. Então, Bigasdat pegou um bom vento e whoop! lá foi ele. Aos poucos, ele foi! Todo o caminho até pairar sobre a Floresta da Morte. Então ele caiu como o vovô Umph depois de engolir três pedras. (Nós nunca descobrimos por que o Vovô fez isso.)

Enfim, eu estava feliz porque pensei que Bigasdat havia partido. Mas agora ele estava de volta. E ele pensa que é um herói. Sheesh!

Então Bigasdat começa a se gabar: “Ah! Eu bati aquela pipa – kerbang – bem na Floresta da Morte. A batida teria matado o Flegg aqui, ou qualquer um de vocês, facilmente. Mas eu me joguei em uma árvore e sobrevivi.”

O que significava que Bigasdat fechou os olhos, abriu a boca e agitou os braços, como sempre faz quando está assustado, e seu capuz provavelmente ficou preso em um galho de árvore.

“A floresta tinha as árvores mais enormes que um goblin já viu. Elas subiram para o céu e as raízes eram quase tão altas. E tudo ficou em silêncio como quando todos esperávamos o chefe Blurglump arrotar. Eu sabia que se eu ficasse parado, os elfos da morte viriam. Mas não podia ver o sol, então como eu ia começar a correr?”

Se as árvores eram tão altas, como é que eu ia ver o céu sobre elas agora, hein?

“Então eu os ouvi – devia haver cinco… nove… não, noventa, todos vindo para cima de mim! Elfos da morte com seus dentes pontudos, olhos maus e flechas de veneno. Então eu sabia que casa era diferente do jeito deles. Eu poderia lutar contra eles se fossem mais ou menos dez, mas com tantos eu tive que correr. Mamãe Três-Lesmas odiaria se eu morresse.”

Sim, em quem ela ia bater quando eu não estivesse por perto? E quem acreditaria que tantos elfos vieram atrás de Bigasdat? Além disso, no mínimo um elfo mandaria Bigasdat gritar nu em uma tempestade de neve.

“De qualquer jeito, eu corri e corri por horas. Acho que nenhum goblin correu tanto tempo. Eu podia ouvir elfos em todos os lugares, logo depois que me escondi em uma pilha de folhas. Mas eles não me encontraram, não.”

Os elfos eram mais estúpidos que a pedra de estimação de Bigasdat. Bigasdat não conseguia se esconder da Vovó Tripa de Ganso, e ela é meio cega e surda!

“Finalmente, depois do que devia ser dois ou três dias, eu escapei da Floresta da Morte e voltei para as Garras de Ferro. Então, mesmo uma tribo inteira de orelhas pontudas não conseguiu pegar um goblin – que sou eu. Hah!”

“Mas, ‘Gas, você só sumiu por uma hora. E sua pipa só bateu em uma pedra a poucos passos da floresta”, apontei.

“Bem, pareceu dias, e se foi apenas uma hora, é porque eu sou muito rápido! Enfim, a pipa está a pelo menos uma hora dentro da floresta.”

“Ah é? Então como é que eu posso ver daqui, comedor-de-insetos?”

Bigasdat olhou fixamente para a floresta e a pipa pendurada em uma árvore no tempo que a vovó demorou para pegar um inseto com os dedos dos pés. Então ele deve ter visto a lógica da minha afirmação, porque ele me deu um murro. Então eu bati nele de volta. Meu punho consegue ganhar da lógica de Bigasdat em qualquer dia.

Enfim, ele continuou até que nós dois adormecemos. E de manhã, vovó torceu os ouvidos de Bigasdat por horas. Acho que meu irmão é bom para alguma coisa, no fim das contas.

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